iShares USD Treasury Bond 20+year UCITS ETF USD Dist Fundo/ETF (2024)

Existem milhares de fundos de investimento, mas deverá selecionar apenas alguns para constituir a sua carteira de investimentos. Como pode ter a certeza que faz as escolhas certas?

Pretende uma solução integrada ou prefere construir a sua própria sua carteira de investimentos?

Se preferir uma solução integrada, será melhor recorrer a um fundo multiativos (misto), ou a fundos globais de ações e de obrigações, dependendo do seu perfil. Dessa forma, terá um portefólio amplamente diversificado, com apenas um ou alguns fundos.

Se deseja criar a sua carteira, precisa de identificar as categorias de fundos de investimento mais promissoras. Encontrará a nossa avaliação (recomendada ou não recomendada) para cada categoria em que os fundos investem (ações portuguesas, ações americanas, obrigações em euros, etc.) baseada nos conselhos independentes dos nossos especialistas (analistas financeiros e macroeconomistas).

De acordo com o seu perfil de investidor, determinadas categorias merecem estar presentes na sua carteira, outras não. Para o ajudar, identificamos, por exemplo,as categorias que deverão integrar as nossas recomendações para elaborar uma carteira defensiva, equilibrada ou agressiva. Esta seleção é inspirada na moderna teoria da carteira desenvolvida pelo Prémio Nobel da Economia Harry Markowitz.

Obviamente, também poderá investir para além das categorias sugeridas nestas três carteiras. Cada categoria que consideramos interessante pode, portanto, corresponder a outra estratégia (investir no setor imobiliário, num setor específico, para a reforma, etc.).Depois de escolher as categorias que lhe interessam, selecione os melhores fundos dentro dessas categorias. Os cinco critérios que explicamos abaixo podem ajudá-lo.

Cinco critérios para avaliar fundos de investimento

Quer investir num fundo de ações portuguesas, mas qual deverá escolher entre todos os que são comercializados em Portugal? E quanto a outros fundos de ações, de obrigações, fundos multiativos ou até fundos PPR?

Observar apenas o desempenho do último ano não é suficiente para se ter uma ideia do desempenho de um fundo. Frequentemente, um fundo com bom desempenho num ano poderá não corfirmar o bom desempenho no ano seguinte.

A nossa avaliação dos fundos e ETF assenta na análise de cinco critérios: rentabilidade a cinco anos, consistência, risco, custos e alinhamento com o mercado onde investem.

De acordo com a classificação que lhe é atribuída, cada fundo recebe uma avaliação:

  • Excelente: a partir de 90
  • Bom: a partir de 70
  • Satisfatório: a partir de 50
  • Fraco: abaixo 50

Os cálculos da avaliação resultam da média dos cinco critérios tendo em conta a seguinte ponderação:

  • Rentabilidade a cinco anos: 25%
  • Consistência: 25%
  • Risco: 20%
  • Custos: 15%
  • Alinhamento com o mercado: 15%

Os fundos que obtêm a melhor classificação média recebem um score de 100. Os fundos com a nota média mais baixa recebem um score igual a esse valor mínimo. Os restantes fundos recebem um score entre esse mínimo e 100 e função do seu posicionamento relativo face aos extremos.

Atenção

A classificação e a avaliação que atribuímos a um fundo de investimento são válidas apenas dentro da mesma categoria em que está incluído. Por exemplo, não comparamos o desempenho de um fundo de ações com o de um fundo de obrigações.

Em cada categoria para a qual é possível fornecer classificações, encontrará um fundo de investimento com um indicador de desempenho de 100. Esse fundo é, de acordo com critérios, o que tem melhor desempenho entre todos os fundos da sua categoria. Mas não significa necessariamente que seja recomendado. Se, por exemplo, as ações de um país estão sobrevalorizadas, é melhor evitar os fundos dedicados a esse mercado. Mesmo sendo o fundo com melhor classificação a investir nesse país, provavelmente não iria escapar à correção do respetivo mercado acionista.

Critério n°1: Rentabilidade a cinco anos

A avaliação deste critério é baseada na observação da rentabilidade obtida pelos fundos nos últimos cinco anos. Cinco anos é um período longo o suficiente para eliminar o fator sorte de que os fundos possam beneficiar num curto período de tempo. O talento de um gestor não deverá ser medido no curto prazo, mas deve ser considerado o horizonte de longo prazo.

Em cada categoria, o fundo com a maior rentabilidade obtém uma pontuação de 100. O fundo que obtém a menor rentabilidade recebe uma pontuação de 0. Para os outros fundos, quanto mais próximo estiver a sua rentabilidade do fundo que obteve a melhor rentabilidade, mais a sua pontuação estará perto de 100. E vice-versa.

No exemplo referido em abaixo, podemos ver que o fundo A obteve a rentabilidade mais elevada. A sua pontuação é de 100. Os fundos B e C obtêm uma pontuação que também está próxima de 100 (respectivamente, 95 e 93), porque o seu desempenho está próximo do Fundo A. Ao invés, os fundos G, H e I, cujo desempenho é mais próximo do fundo J (fundo com pior desempenho; pelo que a sua pontuação é 0) obtêm uma má pontuação neste critério.

FundoRentabilidadePontuação
A10,0%100
B9,5%95
C9,3%93
D8,6%86
E7,0%70
F6,5%65
G4,0%40
H3,0%30
I2,5%25
J0,0%0

Critério n°2 : Regularidade

A avaliação deste critério é baseada na observação da rentabilidade anual obtida pelos fundos a cada ano nos últimos cinco anos.

Este critério permite premiar os fundos que obtêm um bom desempenho todos os anos, em detrimento daqueles cujo desempenho é mais incerto de um ano para o outro, sinal de uma gestão mais errática.

Em cada categoria, o fundo com o melhor desempenho num determinado ano recebe uma pontuação de 100. O fundo com o menor desempenho recebe uma pontuação de 0. Este exercício é repetido cinco vezes, para obter uma pontuação para cada um dos últimos cinco anos em análise.

Em seguida, calculamos a pontuação média de cada fundo, sendo que a pontuação atribuída a cada um dos cinco anos recebe uma ponderação ou peso idêntico no cálculo desta média. O fundo com a pontuação média mais elevada recebe uma pontuação final de 100. O fundo com a pontuação média mais baixa recebe uma pontuação final de 0. Os outros fundos recebem uma pontuação final entre 0 e 100.

Critério n°3 : Risco

A avaliação deste critério é baseada na observação da volatilidade do fundo calculada com base no histórico das rentabilidades mensais dos últimos cinco anos.

Com uma rentabilidade igual, premiaremos mais um fundo cuja cotação avança constantemente de forma regular em detrimento de outro fundo cuja cotação registe sucessivamente fortes subidas e quedas acentuadas.

Como exemplo, no gráfico abaixo, vemos que os fundos A e B obtêm a mesma rentabilidade no final de 5 anos. Mas a evolução do fundo B é muito mais errática, incorporando um maior risco de perda para quem o vender num mau momento. Portanto, é preferível o fundo A.

iShares USD Treasury Bond 20+year UCITS ETF USD Dist Fundo/ETF (1)

Em cada categoria, o fundo de menor risco recebe uma pontuação de 100. O fundo com maior risco recebe uma pontuação de 0. Os outros fundos recebem uma pontuação entre 0 e 100.

Critério n°4 : Custos

A avaliação deste critério é baseada na observação do peso, em percentagem, dos custos e comissões retiradas anualmente ao património do fundo ou Total Expense Ratio (TER) de cada fundo. Esta é uma medida padrão que reflete o nível de custos incorridos a cada ano para suportar a gestão de um fundo. Esses custos são deduzidos automaticamente do valor patrimonial dos fundos, impactando a sua rentabilidade.

Quanto mais elevados os custos, mais difícil será para um fundo superar o desempenho dos seus pares a longo prazo. É por isso que recompensamos os fundos de investimento com níveis de custos mais baixos. Acreditamos que esses fundos têm mais probabilidades de conseguirem obter bons rendimentos a longo prazo.

Em cada categoria, o fundo com os custos mais baixos recebe uma pontuação de 100. O fundo mais caro recebe uma pontuação de 0. Os outros fundos recebem uma pontuação entre 0 e 100.

Critério n°5 : Proximidade da evolução do mercado de referência

A avaliação desse critério baseia-se na capacidade dos fundos refletirem, mês após mês, durante os últimos cinco anos, a evolução do mercado de referência em que investem.

A composição das carteiras dos fundos nem sempre representa exatamente o mercado em que anunciam investir. Os gestores podem assumir participações mais importantes nas empresas para as quais acreditam ter maior potencial ou, inversamente, abster-se de investir naquelas que consideram pouco atrativas. Dependendo se essa aposta é ganhadora ou perdedora, a rentabilidade do fundo será afetada e irá afastar-se da evolução do mercado de referência como um todo.

O nosso quinto critério de avaliação premeia os fundos cuja evolução reflete de perto o mercado que eles seguem. Ao invés, os fundos que, desviando-se da composição do seu mercado de referência, evoluem erraticamente em relação a esse mercado, são penalizados com uma pontuação mais baixa.

Em cada categoria, o fundo cuja evolução reflete melhor, a cada mês, o seu mercado de referência recebe uma pontuação de 100. Ao invés, o fundo cuja evolução se desvia mais, a cada mês, do mercado em que investe, recebe uma pontuação de 0. Os outros fundos recebem uma pontuação entre 0 e 100.

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